Uma denúncia de abuso sexual envolvendo o pastor Mário de Oliveira, presidente nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil, está sob investigação da Polícia Civil de Minas Gerais. A vítima, cuja identidade não foi revelada, afirma que os crimes começaram quando ela tinha 14 anos. O caso veio à tona após uma publicação no perfil @contra_o_abuso_religioso no Instagram, em fevereiro de 2025, que destacou a suposta violência no ambiente religioso.
Investigação em andamento
A Polícia Civil confirmou que o pastor é investigado por supostos crimes sexuais contra uma mulher, que teriam ocorrido dentro do contexto religioso. Embora detalhes sobre as etapas do processo não tenham sido divulgados, autoridades reforçaram que todas as denúncias são tratadas com “prioridade e sigilo”, visando preservar a integridade da vítima. O caso ainda não foi encaminhado à Justiça, e não há informações sobre possíveis prisões ou indiciamentos.
Relato da vítima ganha visibilidade nas redes
A denúncia foi amplificada pelo perfil @contra_o_abuso_religioso, que publicou um *reel* no Instagram em 12 de fevereiro de 2025, destacando a acusação contra o líder religioso. A postagem, que recebeu 93 curtidas e 14 comentários, não trouxe detalhes adicionais, mas vinculou o caso a uma suposta cultura de abusos em instituições religiosas. A página, conhecida por expor violações em comunidades de fé, vinculou um trecho da investigação em seu próprio perfil, reforçando a gravidade das alegações.
Desafios em casos envolvendo líderes religiosos
Especialistas em direito penal destacam que denúncias contra figuras religiosas frequentemente enfrentam entraves, como medo de represálias e dificuldade em quebrar hierarquias de poder. A vítima, neste caso, teria levado anos para formalizar a queixa, segundo a publicação. A Polícia Civil não comentou se há outras pessoas envolvidas ou se investiga possíveis tentativas de obstrução da justiça.
Silêncio da instituição e do acusado
Até o momento, a Igreja do Evangelho Quadrangular não se manifestou publicamente sobre as acusações. Tentativas de contato com o pastor Mário de Oliveira, realizadas por meio de canais oficiais, não obtiveram resposta. A ausência de posicionamento gera questionamentos sobre medidas internas para apurar o caso, enquanto a investigação policial segue seu curso.
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