Pastor da Lagoinha critica reabertura de igreja e gera polêmica entre pastores
Um pastor da Igreja Lagoinha em Rio Branco usou suas redes sociais para falar sobre sua visão em relação ao fechamento das igrejas durante a pandemia.
Segundo o pastor Marcelo Torres, ele discorda de alguns pastores que criticam o distanciamento social, por quererem a reabertura das igrejas.
Para ele, o decreto em que as igrejas devem se manter fechadas durante este período tem sido descumprida por uma suposta “perseguição religiosa”.
Em vários estados do Brasil, cultos e celebrações presenciais foram suspensas para evitar aglomerações de pessoas, sendo assim, possível diminuir o número maior de pessoas infectadas pela Covid19.
Marcelo criticou alguns líderes que comparam as igrejas a bares ,já que por enquanto, bares foram permitidos funcionar e igrejas não.
“Não se pode comparar a postura de uma igreja com um bar. Da igreja se exige um padrão moral muito mais elevado”,disse o pastor.
Torres continua a escrever em sua publicação que a igreja “deve ser ética, guardiã dos bons atos, defensora da vida e deve agir dentro da lei. Se um bar está aberto… e daí? A igreja vai usar isso pra justificar sua desobediência? O bar virou parâmetro pra igreja?”.
Para o pastor, não se justifica a comparação entre um bar e uma igreja, sendo que o número de pessoas são totalmente diferentes .
“Lideres pregam a obediência mas não obedecem? Se estão abrindo estão na prática de desobediência. Se forem penalizados não é perseguição…é justiça”, finalizou.
A poucos dias, uma igreja ,em protesto, aproveitou seu aniversário de fundação para protestar, tornando o espaço da igreja em uma espécie de bar, onde mesas e cadeiras foram montadas e pastores serviam bíblias aos seus “ clientes”.
O protesto chamou a atenção nacional, em que o pastor dizia que era perseguição religiosa, quando bares podem ser reabertos e igrejas não.
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