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Pastor famoso faz cantora gospel passar a grande vergonha após assumir ser feminista

Texto questiona o teor do movimento no Brasil

O Pastor Anderson Silva é um dos pastores mais polêmicos do Brasil atualmente. Ele que deseja promover uma “santidade social”, repostou um texto da escritora Maria Luquet para falar sobre a posição do movimento feminista no Brasil e qual é a sua verdadeira utilidade nos dias de hoje.

O texto vem apenas dois dias após a cantora Daniela Araújo se declarar feminista no seu instagram e escrever sobre o que a mulher empoderada pode fazer. Daniela agitou as redes sociais com suas declarações. Anderson pareceu responder com o texto as perguntas que muitas mulheres fazem hoje sobre o que é o movimento feminista e o que ele de fato propõe as mulheres do Brasil.

Veja abaixo o reflexivo texto da autora e a inteligente menção do Pastor que está a

“Aperta o cinto, baby!   @marialuquet
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FEMINISMO E CRISTIANISMO
A mensagem do feminismo diz que uma mulher pode ser quem ela quiser. Aparentemente, é uma ideologia libertadora, até que descubramos que podemos ser tudo, menos “não feministas”. Podemos ser tudo, menos contra o aborto, insubmissão ao marido e depravação da mulher. Em outras palavras, podemos ser tudo, menos diferentes do que uma massa de mulheres espera de nós.

Eu rejeito uma “liberdade” que me imprime um rótulo que não desejo carregar. Eu rejeito uma ideologia que se diz “por mim” somente até o ponto em que eu pertença à ela. Uma ideologia que impede que uma mulher feminista possa ler um post como este e não tentar me diminuir intelectualmente, vivencialmente ou me persuadir – assim como me calo diariamente diante de inúmeros posts que não concordo pelo simples motivo de “NINGUÉM ME PERGUNTOU” e “O QUE EU PENSO EU POSTO NA MINHA PÁGINA”.

De fato, toda mulher poderia ser feminista se a luta carregada fosse uma luta SOCIAL e não EMOCIONAL. O que quero dizer? O movimento, em grande parte, não é mais uma revolução intelectual, mas uma revolta emotiva. A luta, em grande parte, já não gira mais em torno de DIREITOS SOCIAIS, mas de reações emocionais à inseguranças, traumas e autoestima. Já não se fala mais sobre assuntos como direito a voto, mas sobre tamanho das roupas.

As mulheres que verdadeiramente mudaram o mundo estavam mais preocupadas com os livros que poderiam ler, do que em fazer o termo “vadia” se tornar uma espécie de elogio. As mulheres que mudaram o mundo estavam mais preocupadas em pagarem suas próprias contas e saírem da aba dos pais, do que com o tamanho de suas roupas. Eu nunca precisei me rotular evangélica para servir a Deus, assim como nunca me rotularei feminista para levantar e cuidar de mulheres. Simplesmente porque rótulos mentem, generalizam, limitam e alienam.

E, se você se diz feminista e me diz que eu não tenho o direito de não ser feminista, você não vive a mensagem que você prega. A partir do momento em que uma “ideologia” me diz quem sou obrigada a ser, torna-se uma ditadura a qual desprezo.”, dizia a publicação do pastor.

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Paulo Sales Dias

Lucas Mendes é um destacado jornalista especializado no mundo gospel, com mais de uma década de experiência em cobrir eventos e notícias desse segmento. Com um profundo conhecimento da música e cultura gospel, Lucas se dedica a trazer as últimas novidades, entrevistas exclusivas e análises aprofundadas do cenário gospel nacional e internacional. Formado em Comunicação Social com foco em Jornalismo, ele possui uma paixão pela história e evolução da música gospel, contribuindo significativamente para a apreciação e compreensão deste gênero musical. Respeitado por sua integridade e abordagem imparcial, Lucas Mendes é uma referência no jornalismo gospel, sempre buscando destacar as diversas vozes e talentos deste vibrante e inspirador segmento.

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