Governos do Brasil e de estados dos EUA anunciaram reajustes no salário mínimo para 2025. Os novos valores, que entram em vigor em janeiro, refletem políticas de correção inflacionária e realinhamento regional. A medida impacta trabalhadores, aposentados e setores específicos como saúde e alimentação.
Brasil: Aumento de R$ 106 e impacto na aposentadoria
O salário mínimo brasileiro subirá para R$ 1.518 em 2025, com aumento de R$ 106 em relação a 2024. O cálculo combina a inflação medida pelo INPC dos últimos 12 meses e ganho real de até 2,5%, regra válida até 2030. Aposentados que recebem o piso terão benefícios atualizados automaticamente.
Nova York: Diferenças regionais e setoriais
Na região metropolitana (Nova York, Long Island e Westchester), o mínimo será US$ 16,50 por hora a partir de janeiro. No restante do estado, o valor chega a US$ 15,50. Profissionais de saúde domiciliar nessas áreas terão piso de US$ 19,10, refletindo demandas específicas do setor.
Califórnia: Padrão único e exceções locais
O estado americano unificou seu salário mínimo em US$ 16,50 para 2025, superior ao federal (US$ 7,25). Cidades podem adotar valores mais altos, enquanto redes de fast food e unidades de saúde têm regras próprias. A legislação local prevalece sobre a federal, obrigando empregadores a seguir a norma estadual.
Por que os ajustes importam?
Os reajustes buscam equilibrar custo de vida e poder de compra, especialmente em regiões com altos índices de inflação. No Brasil, a vinculação ao INPC garante proteção contra perdas, enquanto nos EUA, diferenças regionais refletem disparidades econômicas.
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