A bispa Keila Ferreira, uma das principais vozes da Assembleia de Deus do Brás, em São Paulo, faleceu no último sábado (1º/2), aos 52 anos. A causa da morte foi confirmada como tromboembolia pulmonar (embolia pulmonar), conforme laudo do Hospital Sírio-Libanês. O ocorrido gerou comoção entre fiéis e lideranças evangélicas em todo o país.
Autópsia confirma embolia fatal
Keila Ferreira, esposa do bispo Samuel Ferreira — presidente executivo da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil — teve a morte confirmada após complicações súbitas. A tromboembolia pulmonar, bloqueio de artéria nos pulmões por coágulo, foi identificada como causa definitiva. O bispo Oídes José do Carmo, da Assembleia de Deus Campinas, destacou em um seminário que “a partida dela é uma perda irreparável para nossa comunidade”.
Repercussão entre fiéis e políticos
A notícia do falecimento mobilizou redes sociais e líderes religiosos, com homenagens de todo o Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte em publicação, afirmando que “se vai uma mulher de fé e exemplo”. O senador Magno Malta (PL-ES), aliado de evangélicos, também expressou solidariedade à família.
Legado na Assembleia de Deus
Keila integrava uma das famílias mais influentes da igreja, sendo nora do ex-deputado federal Manoel Ferreira, fundador da AD Brás. Ela atuava no ministério há décadas, auxiliando no crescimento da denominação. Seu trabalho social, especialmente com mulheres, era reconhecido nacionalmente.
Velório reúne milhares em São Paulo
O corpo da bispa foi velado na sede da AD Brás, com filas de fiéis se estendendo por quarteirões. A cerimônia contou com a presença de pastores de diversas regiões, reforçando o impacto de sua trajetória. Familiares pediram privacidade e agradeceram as manifestações de apoio.
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