No final da tarde de domingo (26), uma correnteza forte no Rio Guandu, em Nova Iguaçu, arrastou Hendiel Rane, de 16 anos, durante um batismo coletivo. O pastor Edmilson Melo tentou salvá-la, mas as águas o levaram também. Até o momento, ele segue desaparecido.
O que aconteceu:
Testemunhas relataram que, após a cerimônia religiosa, algumas crianças pediram para brincar na Prainha do Guandu (próxima ao km 37 da Rodovia Rio-São Paulo) devido ao calor intenso. No entanto, a aparente calmaria do rio escondia perigo. Hosana da Cruz, mãe da adolescente, contou: “Quando vi, ela já estava sendo arrastada. O pastor tentou ajudá-la, mas a correnteza o puxou também”.
Busca e alertas:
Os bombeiros encontraram o corpo de Hendiel, que era autista, ainda no domingo. Enquanto isso, as equipes retomaram as buscas por Edmilson na manhã desta segunda-feira (27). Vale destacar que moradores instalaram placas de alerta na região nos últimos anos, com mensagens como “Cuidado com a correnteza” e “Atenção com crianças”. Apesar disso, o local segue sendo um ponto de lazer para famílias que não têm outras opções.
Impacto na comunidade:
A morte de Hendiel e o desaparecimento do pastor reacenderam debates sobre segurança no rio. Por um lado, a Prainha do Guandu representa alegria para muitas pessoas; por outro, a falta de estrutura e conscientização transforma o espaço em um risco. Hoje, a tragédia une luto e um alerta: é urgente equilibrar a fé, o lazer e a proteção de vidas.
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