Trump concede perdão a 23 ativistas antiaborto condenados por bloqueios em clínicas
Presidente americano classifica ação como "grande honra" e reforça posição contra o aborto
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira o perdão a 23 ativistas antiaborto. Eles foram condenados por bloquear entradas e fechar temporariamente clínicas que realizam abortos. A decisão foi descrita por Trump como uma “grande honra”, reforçando sua postura contrária à prática.
Os ativistas, ligados a grupos pró-vida, enfrentavam penas por violações à Lei de Acesso a Clínicas de Saúde (FACE, na sigla em inglês). Essa legislação federal proíbe interferências violentas ou obstruções em estabelecimentos de saúde. A ação dos perdoados ocorreu em 2010, durante protestos em Washington, D.C.
Trump destacou que os ativistas agiram “em defesa da vida”. Ele afirmou que o perdão reflete seu compromisso com a causa antiaborto, tema central de sua base eleitoral. Além disso, o presidente ressaltou a importância de proteger os direitos dos “nascituros”.
A decisão gerou reações mistas. Enquanto grupos conservadores celebraram a medida, organizações pró-escolha criticaram o perdão. Para elas, a ação de Trump desrespeita a lei e coloca em risco a segurança de pacientes e profissionais de saúde.
Este não é o primeiro perdão concedido por Trump a figuras polêmicas. Desde o início de seu mandato, ele já beneficiou aliados políticos e personalidades condenadas por crimes federais. A estratégia é vista como uma forma de fortalecer sua imagem entre os eleitores conservadores.
O debate sobre o aborto continua polarizado nos EUA. Com a nomeação de juízes conservadores para a Suprema Corte, a expectativa é que o tema ganhe ainda mais destaque nas eleições de 2024.
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