Bolsonaro emociona-se ao se despedir de Michelle em aeroporto para posse de Trump

Na manhã deste sábado (18), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protagonizou um momento de forte emoção ao acompanhar sua esposa, Michelle Bolsonaro, ao Aeroporto Internacional de Brasília. A ex-primeira-dama embarcou para os Estados Unidos, onde representará o marido na cerimônia de posse do presidente eleito Donald Trump, marcada para a próxima segunda-feira.

Bolsonaro, visivelmente abalado, não pôde acompanhar a esposa na viagem devido à retenção de seu passaporte, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)[1]. O ex-presidente expressou sua frustração: “Obviamente seria muito bom a minha ida lá. O presidente Trump gostaria muito, tanto é que ele me convidou. Estou chateado, abalado ainda, mas eu enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa”.

A decisão de manter o passaporte retido baseia-se na avaliação da Procuradoria-Geral da República, que considerou haver um risco de fuga por parte de Bolsonaro[2]. O ex-presidente, indiciado em três casos diferentes, teve seu pedido para recuperar o documento negado por Moraes.

Michelle Bolsonaro, ao embarcar, comentou sobre a situação do marido: “Deus vai ter misericórdia da nossa nação. Meu marido está sendo perseguido, assim como aqueles que Deus envia serão perseguidos, a gente sabe disso”. Ela será acompanhada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e sua esposa.

O momento de despedida no aeroporto atraiu apoiadores do casal Bolsonaro, que demonstraram solidariedade[. A viagem de Michelle reforça os laços políticos entre as famílias Bolsonaro e Trump, que mantêm uma relação próxima desde o governo anterior.

Bolsonaro aproveitou a ocasião para comentar sobre sua situação política, afirmando se considerar um “preso político” e expressando esperança de que Trump possa “colaborar com a democracia do Brasil, afastando inelegibilidades políticas”.

Este episódio destaca não apenas o cenário político atual do Brasil, mas também a contínua influência e conexões internacionais dos líderes conservadores, mesmo após deixarem seus cargos oficiais.

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