Crise na Assembleia de Deus: Escândalos e disputas em 2024

Conflitos de liderança e mudanças estatutárias abalam congregações em diferentes estados.

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em São Paulo  Ministério do Belém - Foto/Reprodução
Igreja Evangélica Assembleia de Deus em São Paulo Ministério do Belém – Foto/Reprodução

Uma série de conflitos e escândalos tem abalado diferentes denominações evangélicas pelo Brasil neste final de ano. De brigas por poder a denúncias de traição, os casos expõem tensões entre tradição e modernidade nas comunidades religiosas.

Disputa de poder abala Assembleia de Deus no Pará

Em Sapucaia, Pará, um culto administrativo na Assembleia de Deus do SETA terminou em confronto físico quando o Pastor Possidônio Martins Reis empurrou o Pastor Valdemir. O incidente expôs a disputa entre a CIADSETA-PA/MT e a recém-criada CONFRADESPA.

Crise sucessória na Assembleia de Deus em Santo André

Em Santo André, São Paulo, a morte do Pastor Silas desencadeou uma crise sucessória na Assembleia de Deus local. A alteração do estatuto, feita um ano antes de seu falecimento nomeando seu genro como sucessor, gerou protestos de membros que alegam terem assinado o documento sem conhecer seu conteúdo.

Escândalo conjugal choca congregação do interior

Em uma congregação do interior, uma esposa de pastor chocou fiéis ao expor publicamente, durante um culto, a traição do marido. O vídeo viralizou nas redes sociais e reacendeu debates sobre conduta pastoral.

Reação dos fiéis e impactos na credibilidade das igrejas

“A gente vem pra igreja buscar paz, não confusão”, desabafou José, membro há 30 anos de uma das congregações afetadas. O sentimento é compartilhado por fiéis das diferentes denominações envolvidas nos conflitos.

Os casos têm provocado êxodo de membros e questionamentos sobre valores fundamentais do cristianismo. Lideranças religiosas alertam para o risco de estas disputas comprometerem a credibilidade das instituições, enquanto comunidades aguardam resoluções que possam restaurar a paz em suas congregações.

Comentários
Sair da versão mobile