A comunidade evangélica brasileira foi pega de surpresa por uma tragédia que abalou o cantor gospel J. Neto e sua família. José Miguel de Azevedo, filho do artista, faleceu precocemente aos 15 anos, deixando um misto de dor, polêmica e perguntas sem respostas.
Em uma entrevista ao Portal Assembleianos de Valor, J. Neto revelou detalhes chocantes sobre os últimos meses da vida do adolescente. Segundo o cantor, a mãe de Miguel o levava para participar de “rituais satânicos” em um local que ele chamou de “a casa dos encostos”. Essas experiências teriam deixado o jovem profundamente abalado, segundo o pai.
“Miguel ficou muito perturbado após participar desses rituais. Ele estava mudado, distante, e isso partia o meu coração. Como pai, me senti impotente”, afirmou J. Neto, visivelmente emocionado.
Disputa Familiar e Dificuldades
A entrevista também trouxe à tona um contexto familiar complexo. J. Neto explicou que não tinha a guarda do filho, que vivia com a mãe, o que, segundo ele, limitava sua capacidade de intervir na vida do adolescente.
“Era difícil estar presente do jeito que eu queria. A distância entre nós foi crescendo, e eu me sentia de mãos atadas”, desabafou.
O cantor compartilhou um último vídeo de Miguel, onde o jovem aparenta normalidade, mas para os que conhecem a história completa, a gravação carrega um peso emocional profundo.
Reações nas Redes Sociais
As declarações de J. Neto rapidamente repercutiram nas redes sociais, gerando apoio e críticas. Muitos expressaram solidariedade à dor do cantor, enquanto outros questionaram suas escolhas no passado.
“Essa mãe tem que morar na cadeia”, escreveu um usuário no Instagram, indignado com as acusações.
“Escolhas erradas no início do nosso namoro e casamento refletem nos filhos”, refletiu uma seguidora, destacando os impactos de relacionamentos complicados.
“Por que ele não buscou a guarda do filho? Se era tão grave, ele devia ter agido antes”, comentou outro usuário, gerando debates acalorados.
Questões Emergentes
O caso levanta reflexões importantes sobre a responsabilidade parental, o impacto de conflitos familiares e a saúde mental de jovens em situações vulneráveis.
Especialistas destacam que adolescentes em contextos de separação enfrentam desafios emocionais profundos, muitas vezes agravados por disputas entre os pais. No caso de Miguel, a alegação de rituais e perturbações espirituais adiciona uma camada de complexidade que exige investigação cuidadosa.