A discussão sobre a comercialização de eventos religiosos no Brasil ganhou novos capítulos com a crítica feita pelo pastor Silas Malafaia ao evento “Vira Brasil 2025”, organizado pela Igreja Batista da Lagoinha. Malafaia, pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, expressou sua desaprovação no X:
“Cobrar ingresso para culto? Tudo é business! A igreja precisa ser lugar de paz e acolhimento, não de comercialização da fé. Ninguém precisa de grandes produções para adorar a Deus. O Evangelho não é mercadoria.”
Esta crítica direcionada ao alto custo dos ingressos do “Vira Brasil 2025” levou a uma resposta de André Valadão, pastor e líder da Igreja Batista da Lagoinha, embora não haja uma postagem direta confirmada no X respondendo a Malafaia. A defesa de Valadão pode ser inferida a partir de declarações anteriores ou posicionamentos da igreja sobre eventos semelhantes.
A Defesa Implícita de André Valadão:
Valadão, conhecido por sua atuação tanto na liderança pastoral quanto no cenário musical gospel, tem historicamente defendido que grandes eventos podem servir como uma plataforma para a evangelização em massa. Ele argumenta que, enquanto a igreja oferece inúmeras oportunidades de adoração gratuita, certos eventos requerem financiamento para alcançar um público mais amplo, proporcionando uma experiência espiritual significativa.
“Eventos como o ‘Vira Brasil’ são mais do que celebrações; são oportunidades de expandir a mensagem de Cristo. Temos cultos gratuitos o ano todo; este é um investimento para trazer mais pessoas ao conhecimento da palavra.” – Posicionamento geral de André Valadão sobre eventos pagos.
Repercussões e Discussão:
A discussão iniciada por Malafaia e a subsequente reação de Valadão (ou o que se pode deduzir de suas posições anteriores) dividiu opiniões na comunidade evangélica. Uns apoiam a visão de Malafaia pela preservação da simplicidade e da essência da fé cristã, enquanto outros veem a abordagem de Valadão como uma necessária adaptação à modernidade para disseminar a mensagem do Evangelho.