O programa “Bendita Hora”, apresentado pelos Padres Juarez de Castro e Marcos Roberto Pires, agita as tardes da REDEVIDA com momentos de descontração e discussão de temas polêmicos. Uma pergunta feita ao vivo recentemente trouxe à tona um tema que ainda desperta dúvidas entre os féis: “Um católico pode frequentar cultos evangélicos?”. A resposta dos padres foi clara e trouxe uma mensagem de amor e compreensão.
O amor é maior que as diferenças religiosas
Ao responderem à pergunta, os padres destacaram a importância do amor como elo principal em qualquer relacionamento, acima das diferenças religiosas. Segundo eles, é fundamental que uma religião não seja um obstáculo para o amor. “Você pode namorar ou casar com uma pessoa de outra religião, seja evangélico, espírita, judeu ou qualquer outra crença. O importante é o respeito entre vocês”, enfatizou o Padre Juarez.
Convivência e respeito à fé do outro
Para um casal que vive um relacionamento inter-religioso, o Padre Marcos Roberto apontou que é essencial encontrar um ponto de equilíbrio. Esse equilíbrio significa respeitar a fé do parceiro e não tentar impor a própria religião. “Vocês não precisam forçar um ao outro a frequentar suas igrejas”, comentou o padre, ressaltando que cada um deve viver sua fé com liberdade.
Outro ponto abordado foi a importância de os casais decidirem juntos como educarão seus filhos. “A educação na fé é essencial, e o casal deve entrar em acordo sobre como isso será feito para evitar conflitos futuros”, sugeriu Padre Juarez.
Atraídos por amor, não pela imposição
Durante o programa, ambos os padres enfatizaram que a fé não deve ser imposta. “Somos atraídos a Deus pelo amor, não pela imposição”, destacou o Padre Marcos. Segundo ele, a frequência aos cultos ou missas deve ser uma decisão voluntária, fruto de uma busca sincera pela espiritualidade, e não uma obrigação entre os casais.
A mensagem final dos padres foi clara: o amor é o que permanece. Independentemente das diferenças religiosas, a compreensão, o respeito e o diálogo são fundamentais para que os relacionamentos inter-religiosos sejam saudáveis e duradouros. A fé de cada um não deve ser usada para atacar ou depreciar o outro, mas sim como uma fonte de crescimento pessoal e espiritual.