Clara Tannure, filha da renomada pastora e cantora gospel Helena Tannure, provocou uma onda de indignação entre os evangélicos após compartilhar um vídeo em que aparece pintando uma Bíblia Sagrada com as cores da bandeira LGBTQIA+. O episódio ocorreu durante sua participação no podcast “Desvyados” na última terça-feira (12).
No trecho gravado, Clara afirmou que estava fazendo um “ato profético” para que as pessoas LGBTQIA+ começassem a ser aceitas pelas igrejas. “Vamos estar aceitando em nome de Jesus os viados, gays, sapatonas, transsexuais, travestis, transmasculines, não-binários, assexuais… Vão entrar todos no reino dos céus, sim”, declarou a artista enquanto desenhava na Bíblia.
A atitude gerou uma enxurrada de críticas por parte dos fiéis, que consideraram o gesto uma grande falta de respeito com o livro sagrado do cristianismo. Nas redes sociais, muitos expressaram sua revolta. “Seria como quebrar imagens católicas e umbandistas, cuspir no alcorão e etc…”, escreveu um internauta.
Conhecida por sucessos como “Porte de Sereia”, Clara Tannure já havia se envolvido em outras polêmicas recentemente ao falar abertamente sobre sua relação conturbada com a fé após ter sido criada em um lar evangélico. A cantora chegou a ser internada em uma “clínica espiritual”, episódio do qual zombou posteriormente.
O caso reacendeu o debate sobre a aceitação da comunidade LGBTQIA+ pelas igrejas evangélicas. Enquanto alguns defendem uma postura mais inclusiva, outros consideram inaceitável qualquer flexibilização da doutrina tradicional sobre sexualidade. O assunto deve continuar gerando discussões acaloradas nos próximos dias.
— Video EM OFF (@VideoEMOFF) March 13, 2024