Andressa Urach, ex-missionária ligada à IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), causou controvérsia ao revelar que não abandonou sua fé religiosa mesmo após retomar atividades na indústria erótica. A modelo, conhecida por sua conversão ao evangelho em 2015 após complicações de procedimentos estéticos, voltou a produzir conteúdos sensuais para plataformas adultas e a trabalhar como garota de programa, mas afirma que sua espiritualidade permanece intacta.
Em uma declaração franca, Urach enfatizou que não vê conflito entre sua fé e seu trabalho atual, desafiando os padrões estabelecidos pela religiosidade. “Muitas vezes, por causa da religiosidade, alguns padrões são estabelecidos, como se eu precisasse merecer para alcançar a comunicação com Deus. Não preciso estar em um local determinado para continuar amando a Deus, sei que nesse momento ele está comigo”, afirmou.
A modelo destacou que, apesar da retomada de atividades na indústria erótica, permanece convicta em sua fé e busca desfazer tabus relacionados à sexualidade e espiritualidade. “Estou quebrando esse tabu”, declarou.
Recentemente, Urach lançou uma nova rede social, a Fetich, após ter sua conta no Instagram suspensa devido a denúncias por conteúdos sensuais. Na plataforma, ela oferecerá uma área gratuita e uma para assinantes, onde produzirá vídeos semelhantes aos disponibilizados em outras plataformas, como OnlyFans e Privacy, incluindo conteúdo explícito, fotografado por seu filho Arthur, de 19 anos.
“Sou pequenininha ainda, mas creio que com muito trabalho, com o tempo, a gente vai conquistando a confiança e, assim, vamos conseguir um bom faturamento”, disse Urach sobre suas expectativas em relação à nova empreitada.
A modelo também fez questão de enfatizar que sua plataforma não se resume apenas a conteúdos de teor sexual. “As pessoas ligam a minha imagem só à pornografia, mas a minha plataforma é para todos. Não é só putaria. Vai ter putaria também, mas vai ter pessoas querendo vender um curso de cozinha”, explicou.
A postura de Urach tem gerado debates sobre a relação entre fé e comportamento, além de levantar questões sobre os limites entre liberdade individual e crença religiosa em uma sociedade diversificada.
