Leonardo Gonçalves, , movimentou a manhã desta quinta-feira (06) após curtir o post do pastor esquerdista Ricardo Gondim onde ele defende que a prática da homossexualidade não é pecado e também critica a defesa da soberania de Deus.
“Na frente, sexualidade, afirmo sem hesitar: homossexualidade não é pecado. A homoafetividade não é condenada nas Escrituras e Jesus nunca tocou no assunto”, diz parte do texto de Gondim.
A curtida de Gonçalves deixou dúvidas, pois será se ele concorda com todo o texto apóstata de Gondim ou somente curtiu a coragem do pastor da Betesda em declarar o que pensa?
A posição do cantor pode render muitas críticas, uma vez que isso pode indicar um apoio aos pensamentos antibíblicos de Ricardo Gondim.
Leia a publicação de Gondim:
Não faz dois anos, no auge da pandemia, a história parecia um lume prestes a se apagar. Perdi amigos queridos (Enoque Rodrigues, minha gratidão por sua vida é imensa). Nossa igreja amargou 1 ano e 8 meses sem qualquer reunião presencial. Na verdade, sem fonte de recursos, não imaginava como teríamos condições de atravessar a tempestade.
Nesses últimos anos, a Betesda abriu 3 flancos e em todos nos vulnerabilizamos sobremaneira. O primeiro, teológico; o segundo, questões da homossexualidade; o terceiro, político.
Na frente teológica, afirmei e continuo a afirmar que o futuro não está pronto. Se inexiste, Deus, em sua onisciência, desconhece o futuro como realidade já acontecida. Repito: o futuro é uma construção humana e as alternativas inevitáveis podem ser mudadas com nossas decisões. Disse, e ainda repito: a opção de conhecer a Deus como onipotência é grega. Advogo que o atributo essencial de Deus repousa numa afirmação joanina: Deus é amor. Sendo assim, sai de qualquer relacionamento dele com a humanidade a palavra poder. Quem ama jamais controla. Corolário essencial: Deus não está no controle. A vaca sagrada do calvinismo, a soberania, pode se basear num ou noutro versículo na Bíblia, mas nunca se sustentará no todo da narrativa.
Na frente, sexualidade, afirmo sem hesitar: homossexualidade não é pecado. A homoafetividade não é condenada nas Escrituras e Jesus nunca tocou no assunto.
Na política, sou de esquerda. Não me refiro à categoria “Esquerda” como comumente se conhece desde a Revolução Francesa. Sou de esquerda porque leio em Atos que os primeiros seguidores de Jesus “dividiam o que tinham e ninguém passava necessidade”. Sou de esquerda porque trato o capítulo 25 de Mateus como fulcral em minha espiritualidade. Sou de esquerda porque leio a Epístola de Tiago como revelação divina.
Não vou permitir que pautas moralistas do tipo “aborto, drogas e comunismo” determinem minha identidade. Sou democrata e não tenho medo da maldição dos caudilhos denominacionais: voto Lula.
Soli Deo Gloria