Pastor causa polêmica ao dizer que fundo musical na hora da pregação é errado
Um pastor fez à maior polêmica ao explicar em seu instagram o porquê que o fundo musical na hora da pregação é errado. O Pastor e palestrante Renato Vargens explica porque sustenta esse posicionamento. Sua tese vai contra a maioria das igrejas que utilizam fundos musicais em seus cultos. Veja abaixo o texto polêmico do pastor:
“Uma das mais novas manias de algumas igrejas evangélicas tem se dado em meio a pregação. Enquanto o pastor está pregando a Palavra, um músico toca um teclado ao fundo proporcionando música ambiente para a exposição da mensagem. Ora, isso não é bom. Na verdade, soa como manipulação das emoções do povo, que ao ouvir músicas que geralmente são tocadas em tom menor se sensibilizam a ponto de retirarem de seus ouvidos e mentes todo e qualquer espírito avaliativo e critico. Na verdade, entendo que mediante esse tipo de ministração o pastor, ou como alguns agora de autodenominam, o “coach”, induz a platéia a acreditar em tudo que é ensinado, ainda que isso afronte as verdades reveladas pela Palavra de Deus.
Ora, vamos combinar uma coisa? Isso me soa a indução religiosa, mesmo porque, em nenhum momento que a Palavra de Deus foi pregada em Atos por um dos apóstolos isso aconteceu. Aliás, desde quando, a pregação precisa de fundo musical? Desde quando as Escrituras referendam isso? Em nenhum instante, não é mesmo? À luz dessa premissa, resolvi escrever 3 motivos básicos porque a pregação não deve ter fundo musical:
Pelo fato de a Bíblia não recomenda. Ah! Dirão alguns! Tem o caso de Eliseu em 2 Reis 3.15 em que o profeta antes de falar manda chamar um tangedor. Ora, o texto em questão refere-se especificamente a um caso onde reis foram consultar o homem de Deus que após ouvir a melodia daquele instrumento recebeu a Palavra do Senhor a fim de transmiti-la àqueles reis. Portanto, não existe neste versículo ou em todo capítulo uma só palavra apoiando essa prática, como também não vemos nos relatos com as pregações dos apóstolos nenhuma menção ou orientação de que deve haver um “tocador” de harpa ou instrumento enquanto a Palavra de Deus é pregada.
Pelo fato de que somos dirigidos pelas Escrituras e não porque aquilo que você gosta. Muitos são aqueles que dizem: Ah! eu gosto! A questão não é se você gosta ou deixa de gostar, mas sim se é bíblico, o que nesse caso não é.
Pelo fato de que é manipulativo, indutivo e em alguns caso promovendo um time de “semi hipnose” coletiva onde mediante à música tocada prepara-se o terreno para que seja introjetada no individuo ideias, conceitos e concepções que em muitos casos são a antítese da revelação bíblica”, defendeu o pastor.