Na terça-feira (13), o Comitê de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou por 47 votos a 0 o recurso da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), em vantagem da eleição do Conselho de Ética da Câmara.
Em 8 de junho, o Conselho de Ética aprovou o impeachment de seu mandato por 16 votos a favor e apenas 1 contra.
Entretanto, para que seu mandato fosse retirado, a eleição teria que ser votada em plenário por uma maioria absoluta dos deputados, ou seja, por pelo menos 257 deles, em votação aberta. O mandatário da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não tem prazo para orientar o pedido.
O Conselho de Ética aprovou na terça-feira à tarde, por 6 a 1, a evacuação do mandato parlamentar, e agora está nas mãos do plenário. Flordelis tem 5 dias para apelar se ele quiser.
O vocalista e deputado evangélico foi acusado e acusado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Fluxo de Água do Rio de Janeiro.
Segundo a Agência Brasil, o congressista é acusado de “triplo assassinato (uso de meios cruéis, fundação implacável e implementação de recursos que impediram a custódia da vítima), tentativa de assassinato, grupo criminoso e uso de documentos forjados”.
A vítima, o Pastor Anderson do Carmo, seu marido, foi brutalmente assassinado nas primeiras horas do dia 16 de junho de 2019.
Se o plenário decidir a cassação do mandato de Flordelis, Flordelis vai ser presa, devido ao fato de que ela ainda é independente, pois goza de imunidade parlamentar. Todos os outros acusados de envolvimento no crime são presos, o pastor é o único que permanece independente.