A Comissão de Constituição (CCJ) do Senado, aprovou nesta quarta-feira(21), a indicação do desembargador Kassio Marques para ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF), por 22 votos a 5.
A indicação é para ocupar a vaga do ex- ministro Celso de Mello, que se aposentou neste mês, que agora segue para o plenário onde precisa de ter pelo menos 41 de 81 votos dos senadores.
Kassio iniciou sua apresentação citando um versículo bíblico, que chamou atenção dos mais conservadores: “ Eis o Deus meu salvador;eu confio e nada temo. O senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis do manancial da salvação”.
Rodrigo Pacheco(DEM-MG), redator da indicação, foi quem solicitou a abertura da votação a Simone Tebet(MDB-MS), presidente da CCJ, e logo acatou, dizendo que Nunes já havia respondido algumas questões, para terem juízo de valor.
O relator Eduardo Braga (MDB-AM) apresentou parecer favorável à indicação, mas, , não pôde participar da sabatina.
Reforma administrativa
Uma das respostas de Kassio quanto a reforma administrativa foi de que ele não vê “nenhum óbice”, mas ponderou a questão dos direitos adquiridos.
“Eu não percebo nenhum óbice para que a revisão seja ampla. Ninguém não pode estar submetido a uma reforma. Nem membro e nem servidores do Judiciário”, declarou.
“Agora, o problema enfrentado no Judiciário será o mesmo no Executivo, que é a questão do direito adquirido, de como vai ser trabalhado, que são questões que vão ser enfrentadas com muita propriedade aqui, no Congresso Nacional”, acrescentou.
Aborto
Marques disse ser favorável a vida.
“Entendo que o Poder Judiciário muito provavelmente, exauriu as hipóteses dentro da sociedade, a não ser algo inimaginável, algum problema como a acefalia provocado pelo mosquito [Aedes Aegypti], da Zyka, algo que transformasse a sociedade e provocasse o Congresso e o Judiciário para alterar as coisas. No meu lado pessoal, eu sou defensor do direito à vida”, respondeu.
Fonte: Metrópoles