O presidente Jair Bolsonaro se irritou ontem(12), com a proposta que estava sendo discutida dentro do conselho da Amazônia, comandado pelo vice- presidente Hamilton Mourão,que previa a expropriação de propriedade rurais e urbanas com desmatamento, grilagem e queimadas ilegais, e determinou que a proposta fosse abortada.
Bolsonaro descartou a possibilidade e ameaçou de demissão quem insistir na idéia.
“Se é uma pessoa que é demissível,no meu ver,é passível de cartão vermelho logo no começo. É a mesma coisa, com todo respeito, se alguém do governo começar a falar:”Vamos mandar uma PEC para o congresso para legalizar o aborto”, é cartão vermelho de imediato!”,disse o presidente.
Depois do intimado de Bolsonaro,a vice-presidência explicou que a questão não estava fechada e que era só uma discussão interna.
O presidente garantiu que ninguém discutiu o assunto com ele e nem iria porquê, todos já sabem qual é o entendimento dele sobre o assunto e que a proposta não passou de um devaneio de alguém do governo.
“Por que a propriedade privada, eu não posso admitir nada para expropià-la? Porque eu entendo que ela é sagrada. É um dos tripés da democracia.”
Bolsonaro prometeu também divulgar na semana que vem os nomes dos países que estão importando madeira ilegal da Amazônia.
A polícia federal está fazendo um levantamento para acompanhar a exportação e já fez um dna do material. Com isso, será possível identificar, de forma rápida, de onde vem cada madeira que chega aos portos pa ser exportadas.
Segundo o presidente, os países que mais criticam o Brasil,são exatamente, os que mais importam a madeira de origem suspeita.