O ministério Público do Rio de Janeiro abriu uma investigação a pedido da Procuradora Silvana Battini, para ver se houve irregularidades ilítas eleitoral, conduta vedada e uso irregular de veículos de comunicação para fazer campanha ,por parte do presidente da República, Jair Bolsonaro.
O motivo seria porque na última quinta-feira(5), Bolsonaro participou de evento ao vivo pela internet e teria manifestado apoio ao então candidato a releição da prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e campanhas explícitas a outros candidatos também.
Segundo a procuradoria, houve irregularidade por parte do presidente, ao fazer campanha gratuita usando edifícios públicos , o que seria ilegal.
“O benefício é pelo uso do bem público, o Palácio da Alvorada, possivelmente câmera de filmagem e funcionários públicos. Isso já é suficiente para haver infração”, disse o professor e advogado Daniel Falcão, do Instituto Brasiliense de Direito Público.
Com mais de 600 mil visualizações nas redes sociais, o “horário eleitoral gratuito” promovido pelo presidente Jair Bolsonaro nas suas “lives” semanais pode custar caro a seus aliados. Na avaliação de especialistas, a propaganda presidencial utilizando seus canais oficiais e a estrutura do governo infringe a legislação e pode resultar na cassação dos que foram beneficiados.
Seria uma corrida desproporcional e cheias de desvantagem para os correntes dos candidatos apoiados por Bolsonaro.
Candidatos tem alto índice de rejeição
Mesmo com grande apoio do presidente, os candidatos escolhidos por Bolsonaro, têm um alto índice de rejeição pela população, que fizeram um administração ruim ou são desconhecidos pelo eleitorado,o que não deve ajudar na votação.
No ano passado, Jair Bolsonaro disse que não se pronunciaria a respeito das canditaduras municipais,agora nesse ano, parece que o presidente mudou de estratégia, fazendo apoio, o que ajudaria o líder de estado maior do país a se reeleger.