Foi na base da força que logo no começo da manhã desta quinta-feira(05), que os policiais entraram nas casas dos suspeitos de crime de pirataria de sites e aplicativos, em 10 estados brasileiros: Bahia, Ceará, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, anta Catrina e São Paulo.
Nos vinte e cinco endereços cumpridos os mandatos de busca e apreensão, as cenas se repetiam: centrais clandestinas para piratear e retransmitir sinais de tv e transmissão ilegal de conteúdo online, os serviços de Streaming, tudo controlado por computadores e aplicativos.
Os alvos tinham motos e carros importados na garagem, o que revela o lucro alcançado com esse tipo de crime.
Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, só em uma conta, foi faturado milhões de reais.
“Apenas um alvo da operação com registros já identificados de um faturamento anual de R$94,5 milhões de reais”, afirmou o Ministro de Justiça e Segurança Pública.
Em Santa Catarina, a polícia apreendeu dólares,reais, cartões de crédito, documentos e uma arma.
Os investigados vão responder por crime contra propriedade intelectual e formação de quadrilha.
A operação teve apoio das embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido e terminou com mais de 300 sites e aplicativos bloqueados.
A pena para quem explora ou consome pirataria digital vai de 2 a 4 anos de prisão e multa.
A estimativa é que mais de 4 milhões de famílias no país, façam uso de sinal irregular.
Segundo o secretário da SEOPI, ainda terão outras operações para investigar crimes cibernéticos.
” Outros crimes cibernéticos também serão alvos de operações futuras e queremos ampliar a tecnologia, necessidade de nós termos aplicações em áreas tecnológicas para combater esse tipo de crime”, afirmou Jeferson Lisboa Gimenes, secretário da SEOPI.