Mercado Livre adiquire sua própria frota de aviões

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O Mercado Livre possui agora a sua própria frota de aviões no Brasil a fim de realizar a entrega das compras realizadas em seu site.

A Meli Air é composta por quatro aeronaves operadas por diferentes companhias aéreas que ajudarão o grupo a diminuir os prazos de envio dos pacotes no país.

Não só isso, também aumentarão a capacidade de entregas para o dia seguinte nas aquisições de produtos armazenados nos seus centros de distribuição de São Paulo e da Bahia.

“Queremos ter a melhor logística do Brasil e aumentar o número de entregas no dia seguinte.”

“A ampliação consistente e robusta da nossa malha logística é decisiva para a manutenção da excelência do atendimento e satisfação do consumidor final – tanto vendedores quanto compradores da nossa plataforma”, disse Leandro Bassoi, vice-presidente da Mercado Envios.

“Além de melhorar a experiência de compra no Brasil, esperamos que a frota contribua para o aumento do reconhecimento visual da marca associado aos atributos de confiança e eficiência logística.”

Esse é o mais novo investimento do Mercado Livre com a finalidade de expandir sua rede logística aqui no país, o mais populoso e rico país da localidade.

As aeronaves chegaram justamente antes da BlackFriday, a sexta-feira de promoções que já se tornou a grande expectativa do comércio local.

Esse evento servirá este ano como uma das esperanças tentar recuperar ao menos uma parcela das perdas ocorridas em meio à pandemia da Covid-19.

Desde o ano passado, o Mercado Livre iniciou parcerias com companhias aéreas do Brasil.

Ainda enquanto ocorria a pandemia, auxiliou a continuar com o setor de cargas vivo ao despachar altos volumes de compras por via aérea.

Investimentos no Brasil

Neste ano, o Mercado Livre tem em mente investir no Brasil 4 bilhões de reais, o maior investimento já então injetado no país. No ano que vem, esse montante deve se tornar ainda maior.

Não só a ampliação da própria frota de entregas, esses investimentos abraçam também a instalação de novos centros de distribuição e cross-dockings.

Vale lembrar que é pretendido também o desenvolvimento de novas ferramentas com o intuito de diminuir o tempo e o custo de entrega do marketplace.

Antes de ter acontecido a crise, a previsão para o crescimento do comércio eletrônico do Brasil era estimado em 18%. Esse número deve passar a ser bem maior.

Num único semestre, o e-commerce do Brasil subiu em níveis não presenciados nas últimas 2 décadas.

De acordo com a pesquisa da Ebit/Nielsen, realizada em parceria com a Elo, o faturamento com as vendas online cresceu 47% durante o primeiro semestre, totalizando 38,8 bilhões de reais.

Ao todo, foram então executados 90,8 milhões de pedidos entre o mês de janeiro e junho deste ano.

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