“São Paulo aumentou barbaramente produtos da cesta básica. Lamentavelmente. Está cobrando imposto até do cara que tem deficiência e está comprando carro”, afirmou Jair Bolsonaro a apoiadores pouco antes de ocorrer a reunião com ministros durante esta manhã.
O presidente estava se referindo ao projeto de ajuste fiscal do governador de São Paulo, João Dória, que entre outras alterações, remove isenções do ICMS.
De acordo com Jair Bolsonaro, caso não fosse o trabalho realizado por sua equipe econômica, com auxílio emergencial, socorro às micro e pequenas empresas e rolagem de dívida dos Estados, a crise econômica seria ainda pior hoje em dia.
“Aquela recomendação, sabe: fique em casa. Lembra que eu falava: tem que tratar do vírus e da economia. Olha o problema aí”, afirmou o presidente.
“Nós, sim, não aumentamos impostos, Agora o Estado que é o mais importante da economia do Brasil dá esse péssimo exemplo.”
Segundo o chefe do Executivo, já existem provas da recuperação econômica do Brasil. “Lá fora estão recomendando reais”, disse.
Paulo Guedes comenta
A seu lado, Paulo Guedes, atual ministro da Economia, relatou que em outubro foram geradas 250 mil vagas de trabalho e 300 mil empresas foram abertas. “A recuperação está sendo em V, como achávamos”, afirmou ele.
Antes de comentar acerca da pandemia, o presidente também alfinetou outro adversário político, Flavio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, ao dialogar com um apoiador que é residente do Estado: “Tem que tirar o PCdoB de lá. Só aqui no Brasil [há] comunista falando que é democrático”.
João Doria reagiu, dizendo que Bolsonaro é desinformado, chegando a citar a alta dos índices de inflação.
“O presidente Jair Bolsonaro segue sendo um desinformado. São Paulo não fez e não fará nenhum aumento de imposto. Fizemos sim a reforma administrativa que ele, Bolsonaro, deixou de fazer no plano federal”, afirmou o governador.</p>
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