Depois que teve a sua igreja fechada em virtude do não cumprimento estabelecido na cidade de Campo Grande, MS, onde fica estabelecido o fechamento de comércios não essenciais na cidade, o pastor Paulo Ferreira, fundador da igreja evangélica “Pai, Filho e Espírito Santo”, resolveu se posicionar.
Em entrevista ao Campo Grande News, o pastor disse que vai manter a igreja aberta e que nunca seguiu o toque de recolher.
“Não vou fechar, estou seguindo a ordem de Deus. A Justiça da terra é para prender bandido, traficante. Não para fechar igreja”
Sobre a fiscalização o tom varia entre a crítica e a acusação de abuso.
“Estão cansados de vir aqui. São desocupados, não querem trabalhar. Eu trabalho na obra. Se continuarem afrontando a casa de Deus, vão morrer. E ainda precisar da minha oração”.
Apesar do culto diário das 19h às 21h, o pastor alega que como o bairro é muito carente, não é todo dia que tem coleta de dízimo.
Sobre o coronavírus, o pastor diz que o vírus foi “promovido” pela China para reduzir sua grande população, mas que fora da Ásia não fez tantas vítimas, se negando a acreditar nos números do Brasil onde mais de 90 mil pessoas já morreram até essa sexta-feira.
Para ele, o que pesa mais é o consumismo que vem sendo praticado em tempos atuais e que isso está afastando as pessoas de Deus, por isso é importante que os templos religiosos estejam abertos com a finalidade de abrir os olhos de quem se afastou da verdade.
Apesar de sua posição contra as leis, o pastor vai responder por desacato, infração de medida sanitária preventiva e desobediência. Ele se recusou a assinar o auto de infração e ainda rasgou a sua via.