A polícia da Coreia do Sul prendeu neste sábado o líder da Igreja Shincheonji de Jesus, Lee Man-hee, de 88 anos, é acusado de sabotar o coronavírus e roubar ainda R$ 5 milhões dos fiéis.
Segundo as autoridades, o religioso estava atrapalhando os esforços do governo para conter a pandemia do novo coronavírus, fornecendo dados incorretos e listas falsas sobre as reuniões do grupo às autoridades de saúde.
Com isso, mais de 5 mil pessoas relacionadas à igreja foram infectados com a Covid-19, o que corresponde a 38% de todos os casos confirmados no país.
Além disso, Lee Man-hee está sendo acusado de desviar quase US$ 5 milhões) de fundos da igreja.
Falando sobre ignorar o coronavírus, aqui no Brasil um caso igual esse virou caso de polícia.
Tudo porque o pastor Paulo Ferreira, fundador da igreja evangélica “Pai, Filho e Espírito Santo”, em Campo Grande/MS, precisou ser levado à delegacia depois de abrir ilegalmente a igreja mesmo com o fechamento obrigatório imposto pelo governo do estado.
Em entrevista, o pastor disse que vai manter a igreja aberta e que nunca seguiu o toque de recolher.
“Não vou fechar, estou seguindo a ordem de Deus. A Justiça da terra é para prender bandido, traficante. Não para fechar igreja”
Sobre a fiscalização o tom varia entre a crítica e a acusação de abuso.
“Estão cansados de vir aqui. São desocupados, não querem trabalhar. Eu trabalho na obra. Se continuarem afrontando a casa de Deus, vão morrer. E ainda precisar da minha oração”
Sobre o coronavírus, o pastor diz que o vírus foi “promovido” pela China para reduzir sua grande população, mas que fora da Ásia não fez tantas vítimas, se negando a acreditar nos números do Brasil onde mais de 90 mil pessoas já morreram até essa sexta-feira.
Apesar de sua posição contra as leis, o pastor vai responder por desacato, infração de medida sanitária preventiva e desobediência. Ele se recusou a assinar o auto de infração e ainda rasgou a sua via.