Na última quarta-feira (29), a Guarda Civil Metropolitana, fiscais da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), de Campo Grande, teve que agir contra um pastor que se nega a acreditar na existência do coronavírus.
A história começou quando os guardas foram chamando depois que uma igreja, conhecida pelo nome de “Pai, Filho e Espírito Santo, estaria descumprindo o toque de recolher e orientações da Vigilância Sanitária como o uso de máscaras.
Ao chegar no local, os guardas foram humilhados pelo , que os chamou de “corruptos, ladrões, assaltantes e só queriam receber dinheiro”.
Além disso, ao ser questionado se não sabia que era proibido a abertura de igrejas diante da pandemia, o pastor se mostrou incrédulo sobre a doença, afirmando que quem manda no mundo é Deus.
“O covid não existe, quem manda aqui é Deus, e não promotor, prefeito e governador”
Em seguida, foram acionadas viaturas de reforço e o pastor foi notificado. O pastor de 50 anos se recusou a assinar o auto de infração e ainda rasgou a sua via.
Diante disso, ele vai responder por desacato, infração de medida sanitária preventiva e desobediência.
Atualmente cumprindo o decreto 14.380, que proíbe circulação de pessoas e funcionamento de diversos comércios das 20h até às 5h do dia seguinte, a “operação conjunta” engloba o MPE (Ministério Público Estadual), Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Vigilância Sanitária, Semadur (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e PM (Polícia Militar).
Essa não é a primeira igreja do Brasil descumprem as leis de quarentena de fechamento de estabelecimentos comerciais não essenciais diante da pandemia do coronavírus.
Com a fechamento das igrejas, vários pastores foram contra a medida, pedindo nas redes sociais a reabertura alegando que esse momento era bom que a população estivesse ao lado de deus, e os templos religiosos seriam esse canal.