Uma declaração do pastor José Orisvaldo Nunes, presidente da Assembleia de Deus de Alagoas levantou uma polêmica sobre pastores que pintam suas igrejas de preto.
Pois é, nos últimos anos, várias igrejas contemporâneas aderiram à moda do “Preto”, o que muitos líderes religiosos são contra.
Para o pastor José Orisvaldo, as igrejas se tornaram parecidas com uma casa de show cheio de iluminação e os púlpitos são feitos de latões, virando um verdadeiro show.
“Vocês querem a Assembleia de Deus parecida com uma casa de Show? Arranca o púlpito, coloca um negócio preto na frente, uma lata preta. Não tem mais púlpito, agora é uma lata preta. Lata que ia jogar no lixo traz para a igreja”.
Segundo ele, essa moda , seria um meio de atrair jovens.
Para o pastor , a verdadeira Igreja de Cristo, a “noiva pura e imaculada” nunca precisou desses artifícios humanos para atrair ninguém, pois a presença de Cristo, a exposição da Palavra sempre foi o suficiente.
Ainda não existe uma explicação lógica nem confirmada por cientistas para a cor preta nas paredes da igreja.
O que muitos dizem, é que quando está tudo escuro é mais fácil de prender a atenção tirando todas as distrações que poderiam acontecer em um ambiente claro.
Com um ambiente escuro, os olhares são direcionados para o palco ou seja a frente onde está os pastores destacando e tirando totalmente a visão de quem está embaixo.
O efeito contrário seria de que a cor preta desestimularia a comunhão entre os irmãos, que é feita principalmente pela visualização, ou seja, as pessoas que estão dentro daquele local não se veem não se falam e não se conhecem.
Igrejas famosas como Bola de Neve e a Igreja Batista da Barra, liderada pelos cantores Fernanda Brum e seu marido Emerson Pinheiro, também a igreja do Pastor André Valadão nos Estados Unidos Batista da Lagoinha, são exemplos de igrejas que aderiram a moda.
Via gospel Contei.