O poder da política do evangelho na América Latina
Evangelho vive momento de expansão na América
O presidente da Bolívia Evo Morales, entregou o cargo no início desse mês de novembro, o acontecimento marca uma nova era conservadora na américa latina.
Após anos de hegemonia ideológica de esquerda na américa latina, surge uma nova filosofia que está se estabelecendo no continente. A ‘’direita-conservadora’’ como é chamada, é formada por alguns grupos mais conservadores do catolicismo e principalmente por setores evangélicos da sociedade.
A Bolívia foi o último país a sofrer a transfusão repentina da esquerda pra direita.
No início desse mês de novembro (10), Evo Morales renunciou ao seu cargo de presidente da Bolívia. Após uma escalada de protestos e tumultos protagonizados pelo povo boliviano, o presidente se viu obrigado a entregar o cargo quando a revolta se estendeu a setores militares do país.
A implodiu após a declarações da OEA apontando fraudes nas eleições Bolivianas de 20 de outubro, a favor do ex-presidente Morales. A revolta da população se estendeu por todos os setores da sociedade, até o ponto de os chefes das forças armadas do país, pedirem a Evo que entregasse seu mandato.
Juntamente com o presidente, entregaram os cargos também: seu vice Álvaro García Linera, o presidente da Câmara dos Deputados Victor Borda, e a presidente do Senado Adriana Salvatierra. Todos apoiadores de Evo.
Após renúncia de Evo Morales, a até então presidente do supremo tribunal eleitoral Boliviano, Maria Eugenia Choque Quispe, foi detida. Maria Eugenia é investigada sob suspeitas de fraude.
(google imagens)Jeanine Áñez assume interinamente a presidência do país, segurando a bíblia e com discursos conservadores.
Jeanine era a segunda vice-presidente do senado, e assume a presidência um dia após a renúncia de Morales, e de seus apoiadores. Em um de seus primeiros atos, Áñez se dirigiu a sede do governo com a bíblia e declarou: “A bíblia está de volta ao palácio’’. A atitude é vista como uma forma de Áñes fortalecer sua fidelidade à setores mais conservadores da sociedade.