A cantora e deputada Lauriete requereu, com mais cinco deputados, uma audiência. Dessa maneira, a reunião seria contra a Netflix por conta do “Especial de Natal”.
Em publicação em suas redes sociais, a deputada evangélica não aceitou a afronta do filme e decidiu reagir.
“A NETFLIX vai ter que esclarecer esse ataque aos valores cristãos lá na Câmara Federal numa audiência pública que foi requerida por mim e mais cinco deputados”, disse.
“Isso é uma afronta e temos q reagi” complementou.
Nesse contexto, para a deputada o filme que retrata jesus gay e discípulos bêbados ataca os valores cristãos. Ademais, causa indignação e a transmissão deve ser censurada.
Dessa maneira, o requerimento dos cinco deputados se baseiam no artigo 5º da Constituição, inciso IV. Logo, afirma:
“É inviolável a liberdade de consciência e crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida na forma de lei, a proteção aos locais de culto e as suas línguas”
Além disso, destaca o artigo 208 do código penal, tratando com crime o “ultraje a culto e impedimento ou pertubação de ato a ele relativo”
Dessa forma, quem “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou pratica de culto religioso” pode ser punido por detenção de um mês a um ano ou multa.
Nesse sentido, de acordo com o documento, eles compreendem que a arte pode abordar vários assuntos de maneiras extrovertidas. Pois, muitas obras com esse cunho histórico foram realizadas em diversos formatos e gêneros que de certa forma são “saudáveis”.
Entretanto, esse filme, são verdadeiras afrontas e desrespeito aos mandamentos constitucionais, sendo um crime penal e moral aos cristãos.
Assim, sobre o filme no geral, a Netflix aprova e reconhece a polêmica gerada, pois valoriza a liberdade criativa dos artistas.