A Legalização dos jogos de azar vem causando debate entre os representantes do governo federal. Em uma perspectiva, caso seja aprovada, pesquisas preveem um salto na economia do país, devido ao aumento de estrangeiros no Brasil, segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR).
Com isso, presume-se também a geração de empregos. Tal fator irá diminuir a taxa de, segundo o IBGE, 11,8% desempregados no Brasil. Ademais, países da América do Sul como Argentina e Uruguai são exemplos de como cassinos podem ser benéficos economicamente. Vale ressaltar que apenas 37 países proibem essa prática, incluindo o Brasil.
Por outra perspectiva, aqueles que são contrários a legalização tem como base a justificativa de que pode agravar o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Isso porque tal prática é muito comum de suceder em ambientes de cassinos.
Com essa mesma ideologia, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Silas Câmara, declarou: “Nos levantaremos fortes e decisivamente contra os jogos de azar. A Frente Parlamentar Evangélica é absolutamente contra o vício, drogas, turismo sexual, escravidão e contra a miséria. E a jogatina é sinônimo de tudo isso. Somos a favor da vida, da família, da saúde social, e quem é a favor de tudo isso não pode compactuar com os jogos de azar. Conosco não tem conversa: é ‘não’ para qualquer coisa que afronte nossos princípios”.
A respeito do posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, antes de sua eleição afirmou “Nós sabemos que o cassino aqui no Brasil, se tivesse, seria uma grande lavanderia, serviria para lavar dinheiro. E também para destruir famílias. Muita gente iria se entregar ao jogo”. Em contrapartida, recentemente, pronunciou-se a estar aberto a aprovação dos jogos de azar, desde que passasse pela aprovação da bancada evangélica.