Raul Seixas (Foto: Reprodução)
Após Priscilla Alcântara cantar Ivete Sangalo, agora é a vez de Voz da verdade cantar música de Raul Seixas. O louvor para os evangélicos é um momento impar na hora do culto, eles acreditam que “maldições são quebradas, e bênçãos da parte de Deus são entregues nesse período” essa é a parte mais feliz da adoração, onde há maior interação entre os irmãos.
No entanto, este período gerou um desconforto muito grande na congregação, quando se apresentou o Ministério Voz da Verdade. Seu líder tocou uma música do roqueiro Raul Seixas no culto, pra quem não sabe, o roqueiro foi um dos pioneiros inserindo o Rock roll nacional.
O conjunto musical Ministério Voz da Verdade, acabou produzindo uma indignação no público por tocar na igreja um dos maiores sucessos do cantor secular Raul Seixas.
Essa atitude foi considerada uma verdadeira afronta aos evangélicos, que foram pegos de surpresa pela banda. O Pastor responsável pela igreja, Carlos A. Moyses, não se pronunciou em nenhum momento a respeito do fato, nem antes, nem durante e muito menos depois, parece que houve um “jogo de conveniências”, o líder do voz da verdade ao final da canção recita como pregação a letra da música, e ainda homenageia o cantor secular como filósofo.
A canção foi “Tente outra vez”, uma música motivacional, mas não propensa para a ocasião, curiosidade é que parte da canção aparenta ser oculta como: “voz que gira pairando no ar”, “levante sua mão setenta”.
O cantor Raul Seixas, era bastante polêmico para época de sucesso dele, com letras irreverentes o cantor fazia total apologia a sexo e drogas nas entre linhas.
Raul Zito o maluco beleza, foi marcado em sua carreira por ser satanista declarado, por ter composto músicas de adoração e admiração a satanás.
E o que chocou foi justamente isso, líder da “voz da verdade” escolher logo uma música de um satanista para tocar no altar de Deus, e bem na ora da oração e unção pelas pessoas, parece um tanto quanto contraditório.
Os integrantes da banda ainda não se pronunciaram a respeito do caso, e o pastor da igreja também não.