Bolsonaro prova inocência contra reportagem do Jornal Nacional

Presidente evita adulteração do material da portaria do condomínio

O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, tem uma casa no Condomínio Vivendas da Barra no Rio de Janeiro e afirmou em primeira mão ter pego a gravação das ligações da portaria para que não fosse adulterada.

Inclusive, o presidente deu essa informação aos jornalistas, nesse sábado dia 02/11 em uma concessionária em Brasília, após comprar uma moto.

Exclusivamente, O Jornal Nacional da Rede Globo, mostrou uma matéria na terça-feira dia 29/10 que o porteiro do condomínio relatou a polícia supostos fatos que antecederam a morte de Michelle Franco e seu motorista.

Assustadoramente, o porteiro confessou que o ex-policial militar Élcio de Queiroz, suspeito de cometer o crime, esteve no local e disse que iria a casa 58, que pertence a Jair Bolsonaro,  e que o presidente autorizou a entrada dele pelo interfone.

Porém, o ex-policial foi para a casa de outro suspeito de envolvimento no crime, Ronnie Lessa, que também mira no Condomínio.

Contudo, o presidente estava em Brasília e participou de citações na Câmara no mesmo dia, assim, desmentindo a versão do porteiro.

“Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de ano. A voz não é a minha”, declarou Bolsonaro.

Entretanto, nesse sábado, dia 02/11, Bolsonaro afirmou mais uma vez que estava em Brasília e não teria como estar no Rio, porém, Queiroz esteve no Condomínio Vivendas da Barra.

Portanto, a perícia já confirmou que a voz da gravação é de Ronnie Lessa e foi feita um dia depois da gravação da matéria do Jornal Nacional, inclusive, durou duas horas e meia.

“Lá na frente, se não tiver perícia, ele é passível de ser anulado”, afirmou Marcos Camargo, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais.

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