Na última sexta-feira (11), a atual ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, concedeu uma entrevista ao programa de rádio Pânico.
No programa, transmitido pela Jovem Pan, a ministra de 55 anos, relatou sentir-se perseguida por exercer seu cargo político sendo uma pastora evangélica que defende a moral e luta pelos Direitos Humanos.
A ministra já havia causado alvoroço em uma outra ocasião, ao dividir opiniões declarando que “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”.
Ainda na entrevista, Damares disse que tem aumentado cada vez mais o número de jovens com depressão. Afirmando também que as crianças fazem parte dos gradativos índices de suicidas que encontrados em nossa atualidade. Ela declarou que, na maioria das vezes, esses fatos acontecem por falta de um acompanhamento da família. Pois, muitos pais acabam deixando de dar a devida assistência a seus filhos. E em alguns casos gerando transtornos na mente da criança, levando-as a tendências suicidas.
– Nós já temos registro no Brasil de crianças de seis anos se suicidando. (…) A mais jovem que está falando comigo, que está se cortando e quer morrer, tem apenas sete anos (…) E quando você pergunta a essa criança porque está se cortando, porque quer morrer todas falam a seguinte frase: dor na alma – relatou a ministra.
Em seu trabalho Damares atua na luta contra a violência. E diz que os brasileiros precisam desde cedo ensinar, principalmente aos meninos, temas voltados para ética e valores.
Alves manifestou não ser contra a promoção da educação sexual nas escolas. Mas disse que tudo deve ser feito com preparo, ou seja, não há como uma pessoa despreparada, com relação ao assunto, falar sobre. E que a idade da criança deve ser respeitada no momento de abordar tal temática. Garantido não ter uma boa lembrança do conteúdo apresentado em uma das cartilhas que teve acesso.
– A minha filha recebeu uma cartilha (na escola) que era para crianças a partir de 12 (…) Era uma cartilha para crianças a partir de 12 em que trazia duas mulheres se beijando e lá em baixo (…) ainda estava escrito o seguinte: o objeto de prazer da mulher é a lésbica, é bom que a lésbica use camisinha na língua – declarou a ministra.