O Centro de Banco de Dados para os Direitos Humanos do regime comunista da Coreia do Norte (NKDB) fez uma entrevista a mais de 11 mil desertores norte-coreanos que tiveram, com êxito, a felicidade de escapar da Coreia do Norte e conseguir ir para a Coreia do Sul.
De acordo com os desertores que vão para a Coreia do Sul, 75% dos norte-coreanos que são perseguidos são cruelmente mortos por conta da sua confissão de fé.
A Coreia do Norte é o país que se encontra em primeiro lugar na Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas dos países onde a perseguição cristã é pior.
Segundo informações extraídas do site Guiame, a prática de qualquer religião que não seja aceita pelo governo acarreta em punição de pena de morte na Coreia do Norte. Mais do que óbvio, uma parcela de praticamente 100% dos desertores que foram entrevistados afirmaram que não existe liberdade religiosa no país.
Se já não bastasse toda essa situação, 98% dos desertores declararam que as únicas instalações destinadas ao culto estão situadas em Pyongyang e estão tão somente no local como uma forma de exibição aos turistas.
Os desertores também afirmaram que 80% dos presos que se encontram sob custódia do Estado sumiram e seu paradeiro continua desconhecido.
Os ministérios de perseguição cristã foram a favor de que hajam ações a serem executadas a fim de analisar os abusos dos direitos humanos que são cometidos pelo governo da Coreia do Norte.
A um mês atrás, o ministério Christian Solidarity Worldwide (CSW) expôs um relatório demonstrando profunda preocupação com toda essa perseguição que diversos cristãos estão enfrentando no país coreano.
A Christian Solidarity Worldwide ainda defendeu que fosse lançada a Comissão de Inquérito das Nações Unidas a fim de investigar, de modo mais profundo, os crimes do país.