O local onde a policia nigeriana chegou era considerado uma unidade escolar islâmica, entretanto, o que ocorria de fato nessa escola era sessões de tortura. Sendo assim, cerca de trezentos meninos, entre crianças e adolescentes, foram libertos desse ambiente com a ajuda de agentes policiais.
O resgate ocorreu na cidade de Kaduma, onde foram encontradas crianças de aproximadamente cinco anos de idade.
Nessa “unidade escolar” os garotos sofriam alguns tipos de tortura como acorrentamento e chicoteamento, inclusive eles eram forçados a permanecer no edifício sem possuírem alimentação adequada e, além dessas ações horrendas, passavam também por abusos sexuais.
Algumas pessoas que conseguiram observar a ação dos policiais contam que um dos meninos segurou a mão de um policial e estava com marcas de violência nas costas que provavelmente eram conseqüência de chicoteamento.
“A condição sob a qual encontramos as vítimas era tão desumana, muitas delas foram acorrentadas”, essa declaração foi cedida pelo porta-voz da polícia Yakubu Sabo para a Associated Press.
Foram presas cerca de sete pessoas que tinham envolvimento com o caso, entre elas se encontravam o proprietário do edifício e mais seis indivíduos que compactuavam com essas ações desumanas e mencionaram que eram professores.
As famílias desses garotos os levaram para a unidade para poderem aprender sobre livro sagrado do Islã, o Alcorão, ou porque estavam tendo certos problemas na vida como o uso de drogas, de acordo com o que o dono do local contou á policia.
No entanto, a polícia averiguou que esse imóvel não continha uma licença para está efetivando programa educacional e nem mesmo de recuperação.
“Passei três meses aqui com correntes nas pernas”, relatou um prisioneiro, chamado Bell Hamza, para a mídia nigeriana.
Por fim, após o resgate todas as crianças foram levadas á um estádio, localizado na cidade de Kaduma, e posteriormente a polícia está buscando por seus familiares, nesse período de busca o governo do estado vai está prestando ajuda a elas.