Segundo fontes extraídas do Pleno News, um homem foi preso ainda nesta terça-feira, dia primeiro, após ter sido acusado de ter matado o seu próprio filho, de 6 anos de idade, durante um ritual de exorcismo feito de modo caseiro. Ele teria colocado a criança, a pondo para ser afogada, na água fervente a fim de “expulsar demônios”. A família morava na Reserva Indígena Pascua Yaqui, situada em Tucson, nos Estados Unidos.
Segundo informações da emissora estadunidense ABC, o perfil do pai foi encontrado: “Pablo Martinez, de 31 anos”. De acordo com a polícia, Martinez entregou líquido ao seu filho para que ele bebesse, e após isso segurou a cabeça do menino dentro de uma banheira cheia de água. Sua intenção era “purificar” o corpo do seu filho e “expulsar os demônios” que supostavam habitavam na criança.
O garoto não aguentou e morreu afogado. Para a polícia, Romelia Martinez, que é a mãe adotiva do menino, disse que o marido teria oferecido a si próprio para dar banho no seu filho e numa outra criança. Num dado momento, a outra criança que estava no banho decidiu sair do banheiro, já chorando, e então a porta foi trancada.
Romelia então começou a escutar sons vindo de dentro do banheiro e, após ter conseguido destrancar a porta, fitou seu marido segurando a cabeça da criança sob a água. Martinez afirmava que “tinha que fazer aquilo”.
“Ele dizia que a criança estava possuída, que tinha um demônio dentro dela e ele precisava salvá-la”, afirmou um dos policiais que atendeu a ligação.
O mesmo policial expôs que o pai disse que deu água fervente ao seu filho para que ele bebesse e que segurou a cabeça do mesmo, submersa, durante “5 ou 10 minutos”.
De acordo com os policiais, eles acharam a criança, já inconsciente, numa cama. Levaram-no até o hospital, contudo, sua morte logo depois foi confirmada.
A perícia ainda expôs que o garoto teve cerca de 15% do seu corpo queimado, também apresentando graves queimaduras na região dos braços e da cabeça.
Pablo Martinez será indiciado por ter cometido homicídio em primeiro grau. O FBI declarou que tem investigado o caso juntamente com a polícia tribal, que é responsável pela segurança no local indígena.