Católicos e evangélicos se encontram nas ruas da Bahia em eventos de suas igrejas e se abraçam.

Na noite deste último domingo dia 29, ocorreu em Salvador uma procissão de fiéis da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora do bairro Pau da Lima, onde católicos e evangélicos se uniram.
A união destes dois grupos distintos se deu em parte do percurso, onde os fiéis da paróquia se depararam com o grupo de fiéis evangélicos da Igreja Batista da Proclamação, os quais também estavam fazendo um evento, a caminhada pela paz.
O líder da procissão, o padre José Brito, fez um pedido aos católicos, ele pediu para que cada um abraça-se um evangélico.
“Vamos cantar o abraço da paz e vamos abraçar os irmãos da Igreja Batista da Proclamação que também nas ruas, hoje, deram seu testemunho de pedido de paz”.
O “abraço da comunhão” como foi chamado, acabou chamando a atenção de muitos, chegando até repercutir na imprensa local e no G1 Bahia, contudo, mesmo que muitos tenham se comovido com a história, outros aproveitaram para alfinetar.
Logo muitos comentários bons e ruins se espalharam pela rede.
“Normal…cristãos não devem brigar por divergências teológicas e doutrinárias..” tuitou Robinson, um internauta.
“Mas agora estou lhes escrevendo que não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão, seja imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com tais pessoas vocês nem devem comer” -1Coríntios 5:11. “O Senhor Jesus e o apóstolo Paulo esqueceram-se de ser ecuménicos e “religiosamente corretos”. Terão eles se esquecido da “paz e do amor” cristão? Não se trata aqui de fazer amizades em nome da perseguição vindoura, mas antes de nos separarmos ou consagrarmos-nos somente ao Senhor sem comprometer a Sua Verdade. Quantos abraços é que o Senhor Jesus e os Seus apóstolos deram aos fariseus e mestres da Lei? Não diziam eles adorarem o Deus de Abraão de Isaque e de Jacob? Em quantas procissões é que o Senhor Jesus e os Seus apóstolos participaram em nome da paz e do amor fraternal? Não foi o Senhor Jesus quem disse: Sejam santos porque eu sou santo? Como se pode ser santo ao mesmo tempo em que se abraça apostasia com tanto fervor?”, tuitou outra um pouco inconformada.