O governador do Rio afirmou que irá pedir ajuda a ONU para que armamentos sejam barrados de entrar no Brasil, e que ela equipare facções brasileiras a terroristas.
O governo do Rio afirma que facções brasileiras são iguais a terroristas da Al-Qaeda.
Wilson Witzel, o atual governador do estado do Rio de Janeiro, declarou nesta última segunda-feira dia 30, que ele gostaria de pedir a (ONU), Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, para que eles tentassem dificultar a entrada de armamentos ilegais, os quais são usados por facções criminosas no Brasil. O governador ainda concluiu que os meliantes do Brasil deveriam ser comparados a grupos terroristas, e deu o exemplo da Al-Qaeda.
“Em 2017, a ONU editou uma resolução por unanimidade para reduzir, eliminar o envio de armas a grupos terroristas. O que diferencia o Comando Vermelho (CV) do grupo Isis [Estado Islâmico]? O que diferencia o PCC [Primeiro Comando da Capital] do grupo terrorista Al-Qaeda?”, levantou o questionamento em seu discurso na Assembleia Legislativa.
“São facções que não têm escrúpulos, cooptando os pobres para a morte e destruindo as famílias nas comunidades. É por isso que eu disse recentemente que nós precisamos levar ao Conselho de Segurança da ONU a mesma responsabilidade que temos de enfrentar o terrorismo”. Witzel pediu para que Eduardo Gussem, o atual procurador-geral de Justiça do Rio, que ele venha determinar um representante para todo o estado, o qual deverá solicitar um pedido de ajuda a ONU, ele ainda afirmou que irá pedir a deputados estaduais que criem uma comissão para tratar destes assuntos.
“Vamos ao Conselho de Segurança da ONU demonstrar que no Estado do Rio de Janeiro estamos fazendo nosso trabalho, mas não conseguiremos extirpar das comunidades o armamento bélico que entra pelas nossas fronteiras e criminosamente está sendo distribuído por países como Paraguai e a Bolívia”, afirmou o Witzel.
“Que a ONU, através de seu Conselho de Segurança, reconheça que essas facções que hoje estão nas comunidades são narcoterroristas e faça o que fez com a Al-Qaeda e o Isis: impeça que a indústria de armamentos continue a fornecer a esses criminosos o poder de sangrar as nossas crianças e nossas famílias”, completou o governador .