Diante de tanto crescimento tecnológico e de conhecimento, uma das promessas bíblicas para a humanidade e que segundo a bíblia antecede a volta de Jesus para levar a igreja (povo) para ele, seriam as propagações do evangelho.
Nas últimas duas décadas e meia, o número de igrejas abertas e ou inauguradas na cidade de São Paulo, cresceu em torno de 75%. De acordo dado da prefeitura, o que dariam uma média de cem templos inaugurados há cada 12 meses, saltando de 3.346, em 1995, para 5.779.
O seguimento obteve seu auge na década de 1990, contudo mantém-se consistente. Por detrás disso, está o desenvolvimento das igrejas evangélicas na cidade, segundo a reportagem da Folha de S. Paulo.
Conforme um dado apurado pela Folha de S. Paulo, a expansão de templos religiosos é superior do que o crescimento da cidade em área construída no período (60%), e diversas vezes também acima ao aumento de cinemas, teatros e clubes de rua (7%, para 571) e clubes de esportes (8%, para 561).
A Igreja Católica continua como dezenas de anos liderando o rank e sendo a maior detentora individual de prédios — são mais de 700 igrejas, além de mais de 1.200 outros imóveis em nome da instituição em São Paulo, todavia, somadas, as denominações protestantes são de número elevado.
A antiga Assembleia de Deus, instituição reconhecida em todo o Brasil, são as líderes do ranking em denominações evangélicas que mais se estenderam em São Paulo, com o número de 499 templos, segundo o registro de IPTU da cidade, por volta de 300 bairros da capital contam com sua presença, especialmente as localidades mais carentes.
O líder do departamento da ciência da religião da universidade PUC-SP, Fernando Altermeyer Junior, considera a denominação mais ativa entre as igrejas pentecostais.
“Isso se explica pela lógica da missionaridade. Um amigo dizia que, em qualquer bairro, você vai encontrar um bar e uma Assembleia de Deus”, falou Altermeyer à Folha.