Novos suspeitos no envolvimento da morte de Marielle Franco são presos.

Possivelmente a arma foi dispensada no mar.

Uma operação articulada pela  Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro, junto com o Ministério Público do Rio, chamada de  Submersus,  levou preso nesta quinta-feira (3), três indivíduos em mais uma fase das investigações da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista que a conduzia, Anderson Gomes.

A intenção dessa ação é pôr as claras onde a arma do crime que foi usada no atentado foi descartada. A polícia tem a suspeita que o objeto tenha sido dispensado na praia da Barra da Tijuca.

Dos presos envolvidos pegos nesta quinta, está a mulher que se chama Elaine Lessa, esposa do Policial Militar reformado Ronnie Lessa, preso desde o início do deste ano, sob acusação de ter participação na execução. Ronnie também está na mira de mais um mandado de judicial.

Foram presos também, Márcio Montavano, que tinha o vulgo de ‘Márcio Gordo’, e mais um homem por nome Josinaldo Freitas, o (Djaca). A polícia declarou que o descarte da arma ocorreu dias após a prisão de Ronnie, em meados de março, , e teria envolvimento com mais quatro pessoas entre elas cunhado e esposa do PM.

Um homem pescador, que preferiu manter a sua identidade em sigilo, disse em depoimento na delegacia de homicídios (DH), que um parceiro do PM Lessa contratou o seu barco e lançou fora a quantidade de seis armas no mar próximo as Ilhas Tijucas. As investigações suspeitam que o homem responsável por negociar a contratação do barco foi o Márcio Gordo, no meio das armas que foram lançadas fora, constavam uma submetralhadora HK MP5, o mesmo tipo de arma que foi utilizada para assassinar Marielle.

 

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