2.433 igrejas foram abertas em São Paulo nos últimos 25 anos.
Desse montante, 731 são igrejas católicas.
No decorrer dos últimos 25 anos, a quantidade de igrejas em São Paulo cresceu aproximadamente 75%. De acordo com informações da prefeitura, em média cerca de cem templos foram abertos por ano, ultrapassando o número de 3.346, no ano de 1995, assim, chegando em 5.779.
Segundo dados obtidos pela Folha de S. Paulo, o crescimento de igrejas é superior a expansão da cidade (60%), e várias vezes acima da amplificação de clubes esportivos (8%, para 561) e teatros, cinemas e clubes de rua (7%, para 571).
A Igreja Católica é a que possui o maior número de edificações.
Mas é a Assembleia de Deus e suas associadas que dominam o ranking de nomeações de igrejas evangélicas que mais foram estendidas na cidade de São Paulo, com 499 templos, conforme o cadastro de IPTU da cidade.
Fernando Altermeyer Junior, o responsável pelo departamento da ciência da religião da PUC-SP, acredita que essa denominação seja a mais dinâmica dentre as demais igrejas pentecostais.
“Isso se explica pela lógica da missionáriedade. Um amigo dizia que, em qualquer bairro, você vai encontrar um bar e uma Assembleia de Deus”, relatou Altermeyer à Folha.
Logo depois vem a Congregação Cristã, que conta com mais de 300 igrejas presentes na cidade. Sendo a Igreja Adventista a terceira do ranking, com por volta de 95 templos em São Paulo.
O local onde se concentra o maior número de igrejas em São Paulo é a Avenida Sapopemba, com mais ou menos 18 templos em uma extensão de 45 quilômetros. Posteriormente, vem a rodovia do M’Boi Mirim, com cerca de 12 templos em 16 quilômetros.
A Avenida Celso Garcia, que faz a ligação da região leste com a região central, fica na sétima posição na lista.
Segundo Altemeyer, grandes igrejas comovem através da imponência, “mas o ponto de penetração é na [igreja] pequenininha, espalhada pela cidade”.