Nesta última terça-feira dia 24, Recep Tayyip Erdogan, o presidente da Turquia, fez críticas bem duras durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, o qual discursou apontando seus pensamentos.
Em sua critica ele discorreu sobre o plano de Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, que deseja expandir a soberania Israelense o seu território sobres os assentamentos da Cisjordânia, o qual afirmou que o território de Israel é palestino.
Erdogan declarou em uma ao The JerusalemPost que, “Israel, que era quase inexistente em 1947, continua até hoje a tomar terras palestinas com o objetivo de eliminar o estado e o acordo do século apoiará essas ambições territoriais”.
O presidente turco não se declarou a respeito da recusa dos países árabes, os quais ainda não aceitaram a Resolução 181 da Assembleia Geral da ONU, o qual visa à participação desde 1947, que criaria uma divisão, sendo assim a criação de estados palestinos e judeus.
Assim como não falou de supostos ataques da Jordânia contra Israel no percorrer da Guerra dos Seis Dias – apesar dos apelos israelenses ao rei Hussein para ficar de fora dos combates – o qual foi uma resposta a Israel que lutou contra a Cisjordânia, pelo controle da região.
“Onde estão as fronteiras do Estado de Israel? São as fronteiras de 1947, as fronteiras de 1967 ou existe outra fronteira que precisamos conhecer?” levantou o presidente diante dos líderes mundiais.
Ele usou 4 mapas para ilustrar sua fala, o qual demonstrava as mudanças feitas na fronteira de Israel desde 1947 até hoje em dia.
“Como as colinas de Golã e os assentamentos da Cisjordânia podem ser apreendidos como outros territórios palestinos ocupados diante dos olhos do mundo?”, questionou ele falando contra o reconhecimento dos EUA, sobre a anexação do território de Israel com o das Colinas de Golã, em 1981.
“Todos os atores da comunidade internacional e, em particular, da ONU, devem fornecer apoio completo ao povo palestino além de mais promessas”, exigiu o presidente, afirmando que o governo dos EUA pretende acabar com o Estado palestino, o qual está propondo uma solução para a briga entre palestinos e israelenses.
“Qualquer outro plano de paz que não seja esse nunca terá a chance de ser justo, e nunca será implementado”, finalizou.