Uma estranha moda pregada pelas letras das músicas gospel atuais, que tratam a Deus como um outro ser humano e também colocam o homem na categoria máxima de preocupações de Deus, a ponto de reduzir sua grandeza ao trata-la de igual para igual, parece ser o lema da nova geração cristã no Brasil.
A escritora e apresentadora da TV Novo Tempo, Darleide Alves escreveu um texto bem original para tratar do assunto, dessa cultura de humanização do divino em larga escala implantada nas igrejas para massagear o ego dos novos crentes. Veja abaixo a cônscia escrita de Darleide:
“O cúmulo do narcisismo é pensar que “Deus só existe por nossa causa. Tem algum outro absurdo para ser pregado? Já não vimos de tudo? Já. Isso não é novidade.
Lúcifer desprezou a soberania do Altíssimo.
De onde vem esse esforço de reduzir o Senhor, num ser fracote, num parsa, num brother, num carinha que fica tristinho e sozinho sem a nossa companhia?
Por favor, servos de Deus!
Não basta que Ele mesmo tenha se rebaixado para nos salvar quando nem sabíamos que estávamos perdidos? Não basta a cruz para provar que nos ama? O Calvário não é suficiente?
Agora é preciso bajular tanto o nosso ego? Precisamos ser mimados com essa ideia nefasta de que o universo se rende a nossa grandeza a ponto de acreditar que Deus só existe por que existimos?
Que diferença do Salmista! “Quando contemplo os teus céus, obra das tuas mãos pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes, te preocupes?… Senhor, Senhor nosso, como é majestoso o Teu nome em toda a terra!” – Salmos 8.
Só os ególatras e os narcisistas podem atrelar a existência de Deus a si próprio. Um Espírito Triuno e Criador dos Mundos, o Eterno e Imortal continua sendo quem é ainda que tudo desapareça. Ele se basta.
Pensar que cristãos curtem e compartilham determinadas “pseudoverdades” é uma lástima. Clemência, Senhor!”,disse a escritora.