Jair Messias Bolsonaro, o atual presidente do Brasil, declarou nesta terça-feira dia 24, durante a abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (), em Nova York (EUA), que ele possui um “compromisso solene”pela preservação do meio ambiente brasileiro, e afirmou que, líderes estrangeiros estão atacando a soberania do Brasil.
“É uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a Amazônia, a nossa floresta, é o pulmão do mundo. Valendo-se dessas falácias um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa e com espírito colonialista. Questionaram aquilo que nos é mais sagrado, a nossa soberania”, discursou Bolsonaro.
Ele declarou que está em um “compromisso solene” para a proteção das florestas e regiões Amazônicas. Ele relatou que toda a região Amazônica é maior que a Europa ocidental e ele está e “permanece praticamente intocada”, que segundo ele é uma prova de que o Brasil é “um dos países que mais protegem o meio ambiente”.
“Em primeiro lugar, meu governo tem o compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil”, declarou Bolsonaro.
Em seu discurso ele falou sobre as altas das queimadas na Amazônia, sobre suas desavenças com o presidente da França, Emmanuel Macron.
Ele afirmou a ONU que seu governo rege sobre “tolerância zero”, declarando que isto se aplica a crimes ambientais, e destacou que não é o fogo o principal inimigo das florestas.
“Ela [Amazônia] não está sendo devastada e nem consumida pelo fogo, como diz mentirosamente a mídia. Cada um de vocês pode comprovar o que estou falando agora”, declarou.
De acordo com ele o Brasil mantém 61% de seu território preservado, usando 8% para a produção de alimentos, e destacou que a França e Alemanha, usam 50% de seus territórios.
“Quero reafirmar minha posição de que qualquer iniciativa de ajuda ou apoio à preservação da floresta amazônica, ou de outros biomas, deve ser tratado em pleno respeito à soberania brasileira. Estamos prontos para, em parcerias e agregando valor, aproveitar de forma sustentável todo o nosso potencial”, se pronunciou.
E destacou que não ampliará o território brasileiro invadindo terras indígenas, “Quero deixar claro: O Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de estado gostariam que acontecesse”.
Ele comentou que “muitas vezes” os líderes das aldeias indígenas são “usados como peça de manobra”, eles acabam sendo usados por estrangeiros, “A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes, alguns desses líderes, como o cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia”.
“O Brasil agora tem um presidente que se preocupa com aqueles que lá estavam antes da chegada dos portugueses em 1.500. O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terá rica”, afirmou.
Bolsonaro também falou sobre a economia e disse que pretende se aproximar de países “que se desenvolveram e consolidaram suas democracias”.
“Não pode haver liberdade política sem que haja também liberdade econômica. E vice-versa. O livre mercado, as concessões e as privatizações já se fazem presentes hoje no Brasil”, declarou.