Mohammed Bin Salman é príncipe, Ministro da Defesa e assessor especial do rei, e o legítimo herdeiro do trono da Arábia Saudita. Nesta semana, ele chamou a atenção de muitos após ter concedido a total permissão para que haja cultos evangélicos em espaços públicos no país. Antes, para que fossem realizados tais eventos era preciso, pedir as autoridades locais uma permissão.
Essa nova medida tende a impulsionar a proposta de“reformar o islamismo”, a qual estaria ganhando forças na região que é o local de nascimento do islã.
De acordo com o portal G1, está seria mais uma das medidas de amenizar, a cultura religiosa, tomada pelo Príncipe Salman. Segundo o portal, em setembro de 2018, o futuro rei também concedeu que as mulheres tivessem o direito de dirigir.
Cinemas foram abertos no país, e foi concedida a entrada das mulheres junto com seus esposos, elas também puderam participar de uma comemoração nacional, no estádio de futebol.
Em outubro deste ano, uma Arábia considerada “moderada”, a qual é praticante de um Islã “tolerante e aberto”, prometeu a milhares de cristãos que moram na Arábia Saudita, o berço do islamismo, uma esperança de que eles poderiam viver a fé em Jesus Cristo livremente.
Contudo, o país ainda ocupa a 12ª posição, na lista de países que mais se opõem aos cristãos no mundo, de acordo com a pesquisa, que é feita anualmente, pela organização Portas Abertas.
O Príncipe Mohammed Bin Salman, se apresenta diplomaticamente, mais disposto a dialogar com o governo de Israel.
Ao ser questionado se ele se reconheceria ao Estado judeu, ele apresentou uma visão mais abrangente, algo que chamou atenção já que se trata de um líder do país islâmico.
“Acredito que palestinos e israelenses têm o direito de ter sua própria terra. Mas temos que ter um acordo de paz para garantir a estabilidade para todos e ter relações normais” disse o príncipe.