Médico tinha em sua casa cerca de 2 mil corpos de crianças, as quais ele mesmo fez o aborto.
"Mal dava para entrar lá" disso o advogado do médico.
Foram encontrados pela polícia dos Estados Unidos mais de 2mil fetos em Illinois, na residência de um médico que efetuava abortos. De acordo com a BBC, a família de Ulrich Klopfer achou os restos depois de seu falecimento, em 3 de setembro, aos 79 anos.
Klopfer era proprietário de uma clínica localizada em South Bend, Indiana, que teve suas portas fechadas, com sua licença revogada, no ano de 2016, e também obteve mais dois locais de procedimentos. Ele foi indiciado por não ter reportado um aborto realizado em uma menina de 13 anos e por garantir que tinha uma equipe para lhe assistir enquanto ocorriam os procedimentos, segundo a AP.
De acordo com as autoridades, foram encontrados cerca de 2.246 fetos. Procuradores-gerais declararam que irão trabalhar para fazer a averiguação. “Esta assombrosa descoberta na casa de um médico morto é chocante”, falaram em nota.
Ainda não se tem dados em relação à existência de atividades criminosas integrando a posse dos restos mortais na casa de Klopfer. De acordo com o The New York Times, o médico era retratado como um dos mais prolíficos profissionais na área de aborto, com um enorme número de procedimentos executados, ao longo de décadas.
No decorrer de uma audiência, ele opinou: “Mulheres engravidam, homens, não. Nós temos de respeitar os direitos das mulheres fazerem o que é melhor para a vida delas. Não estou aqui para ditar ninguém. Não estou aqui para julgar ninguém”. Klopfer mencionava que nunca perdeu uma paciente em meio aos seus procedimentos.
“As mulheres engravidam, os homens não”, declarou Klopfer durante a audiência na qual teve sua clinica fechada. “Precisamos respeitar as mulheres que tomam uma decisão que consideram melhor em sua vida. Não estou aqui para ditar a ninguém. Não estou aqui para julgar ninguém”, declarou.
“A terrível descoberta desses restos fetais na casa de um médico de aborto falecido em Illinois choca a consciência. Além disso, temos motivos para acreditar que há uma conexão entre Indiana e esses restos mortais” disse o promotor da audiência.