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Com mais de 97 milhões de cristãos em seu território, a China está impondo que as igrejas que fiquem na província central de Henan, e realizem a substituição do texto dos dez Mandamentos por citações e fragmentos do discurso feito pelo presidente Xi Jinping, no ano de 2015, no Departamento do Trabalho.
Na visão de Jinping, isso seria uma maneira de dar apoio para a comunidade religiosa na análise de pensamentos. O líder menciona que “os valores socialistas centrais e a cultura chinesa ajudarão a imergir várias religiões da China”.
As igrejas que não aceitaram a implementação da regra, tiveram suas portas fechadas pelo Partido Comunista da China.
As outras estão sob ameaça de serem adicionadas a lista negra do governo. Câmeras de vigilância, inclusive estão sendo instaladas para fazer o monitoramento dos fiéis e suas atividades religiosas. Funcionários do governo relataram que a pessoa que, não se dispor a cooperar estará lutando em oposição ao país. Um pastor cristão falou que o país é uma ditadura e os indivíduos que o residem só podem acatar ao Partido Comunista.
Não é de se espantar que, a China tem sido dura com os cristãos, as autoridades são ordenadas a derrubar centenas de igrejas, prender aqueles que se opõem às leis.
Além de proibir os dez mandamentos, demolir templos e prender líderes que se opõem, o governo chinês também implantou o limite de distância entre a igreja e uma escola.
“Todos os locais de reuniões cristãos particulares em torno de universidades e faculdades, como bem como em locais de atividades no campus, devem ser fechados de acordo com a lei. A crítica e a (re) educação dos professores e alunos participantes devem ser levadas a cabo pelas autoridades escolares” diz a lei.
Logo, é notório que os fiéis e líderes religiosos da China precisam de ajuda para continuarem a obra, precisamos de todas as orações possíveis, afirmou um dos fiéis locais.