Cristão foi torturado quatro dias seguidos por policiais, ele foi levado ao hospital, porém não resistiu.
O Paquistão está em quinto lugar da lista de 50 países com maior perseguição religiosa.
No , um homem cristão foi torturado pela polícia Lahore durante quatro dias consecutivos até sua morte. No final de agosto Amir Masih, de 28 anos foi preso por oficiais, após ser acusado de roubo, sem ter provas da acusação os policias levaram Amir e o torturaram por quatro dias, após o levaram para o hospital, onde ficou internado no dia 2 de setembro, contudo, o jardineiro não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo.
Seu irmão, Sunny Masih, foi que contou sobre a morte de seu irmão ao Morning Star News. “urinaram no rosto e no corpo de Amir e zombaram de sua fé cristã” disse seu irmão. Sunny junto com sua família apresentaram uma queixa de desaparecimento a policia no dia 31 de agosto, eles foram informados que Amir tinha sido preso por oficiais por uma acusação de roubo, e que o responsável pela prisão foi o sub-inspetor Zeeshan, mas ao tentarem entrar em contato com ele, eles foram bloqueados.
A família só teve informações sobre Amir, quando um oficial ligou para a família, para que eles comparecessemao hospital, pois Amir estava muito doente e poderia morrer.
“Corremos para a delegacia, onde recebemos Amir já semi-consciente“, disse Sunny. “Ele foi espancado sem piedade e seu corpo estava cheio de hematomas. Enquanto o levávamos ao hospital, Amir nos disse que o inspetor Nasir Baig, o subinspetor Zeeshan e quatro policiais não identificados o torturaram continuamente por quatro dias”.
“Ele nos disse que os policiais o urinaram enquanto o xingavam por ser cristão e tentaram forçá-lo a confessar o crime”, disse Sunny afirmando as agressões dos policiais. “Mas meu irmão era inocente e ele se recusou a admitir algo que não havia feito o que enfureceu ainda mais seus torturadores. Eles aumentaram a intensidade da violência, sujeitando-o também a choques elétricos”.
Amir trabalhava como jardineiro na Colônia da Força Aérea Paquistanesa (PAF), ele foi constatado por Zeeshan, que pediu para que ele comparecesse a delegacia North Cantt, pois ele estava sendo acusado de roubo.
“Amir estava presente na casa de Hanif quando recebeu aligação do inspetor”, disse seu irmão. “O vigia da casa disse que todos os funcionários haviam sido convocados pela polícia para registrar suas declarações, e ele deveria fazer o mesmo. Meu irmão foi à delegacia por vontade própria, mas, quando chegou lá, os policiais apreenderam seu telefone, o empurraram para dentro de um veículo e o levaram a um lugar desconhecido”.
Na autópsia o laudo médico informava que Amir, tinha marcas em seus pés, mãos, braços e costas, e algumas de suas costelas estavam quebradas.