Uma membra cristã do parlamento da Finlândia está sendo investigada por citar a Bíblia em uma crítica a LGBT.
Ao postar algo em sua rede social ela não imaginava que isso geraria um processo contra ela.
Uma parlamentar da Finlândia e de religião cristã está sendo investigada por ter citado o Novo Testamento nas redes sociais com intuito de expressar sua oposição relativa ao envolvimento da Igreja Luterana em um evento LGBT.
O Departamento de Polícia de Helsinque iniciou investigações antecipadas aos comentários realizados pela parlamentar Päivi Räsänen, de acordo com o jornal finlandês Helsinki Times.
A polícia relata em uma nota dirigida à imprensa que os dois membros parlamentares teriam sido acusados de “perturbar um grupo étnico”.
No mês de junho, Räsänen, ex-presidente dos Democratas Cristãos que frequenta a Igreja Evangélica Luterana da Finlândia, fez críticas em uma rede social sobre o envolvimento de seu nome com a parada gay de Helsinque.
“Como a doutrina da igreja, a Bíblia, se encaixa na causa em que a vergonha e o pecado são levantados como um tema de orgulho?”, pergunta Räsänen em uma publicação. Ainda mencionou o trecho bíblico de Romanos 1:24-27 e fez a postagem de uma figura referente a passagem bíblica que fala: “Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos dos seus corações, para a degradação dos seus corpos entre si. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém”.
“Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão”.
Inclusive, Räsänen virou alvo de controvérsia na Finlândia por causa de seu posicionamento conservador relativo a temas como, por exemplo, eutanásia, casamento e aborto.