A Igreja evangélica Metodista Wesleyana de Vila Velha estado do Espírito Santo, começou a participar da campanha “Setembro Amarelo”, cujo a intenção é a eliminação do suicídio.
Os grandes números de suicídio “não só na cidade, mas em todo o mundo, inclusive entre clérigos” foi um dos motivos que prevaleceram para a iniciativa da igreja Wesleyana na campanha, que optou pelo tema “A vida vale a pena ser vivida”.
Segundo o reverendo bispo Luis Fernando Hammes, líder responsável pela oitava Região Eclesiástica da Igreja Metodista Wesleyana, que afirma, o suicídio “não pode ser encarado como natural pela igreja”.
“Há uma conjunção de fatores que podem levar uma pessoa a este ato de desespero. Daí começou a surgir entre nós o desejo de encher as pessoas de vida e ‘expulsar’ a morte”, falou o bispo, em entrevista concedida com exclusividade ao site Guia-me.
O movimento vigente realizado na igreja pretende “trazer o debate para dentro dos muros eclesiásticos e buscar um diálogo sério sobre o tema”, afirmou o bispo.
Na opinião dele , “espiritualizar, de modo barato, o tema, nos custa caro”.
“Temos clérigos e leigos dentro das igrejas que já cometeram um ato contra a própria vida, e que não são levados tão a sério”, declarou Hammes, que sinalizou o quanto é importante a prevenção ao dizer que “é preciso levar esperança para quem pensa em tentar contra a própria vida”.
Esposo de Tânia e pai de duas meninas Gabrielle e Giselle, o reverendo Hammes, entendeu que estar envolvido em uma campanha como essas “é levar significado para a existência”.
“Não basta ao ser humano existir, é necessário viver. E Jesus é nossa vida. Veio para trazer vida e vida com abundância. Ações como esta revelam para a sociedade que existe um povo evangélico antenado com o discurso social sério”, ratificou.
Ouvir as pessoas
Hammes fez a colocação que a responsabilidade de auxiliar na prevenção ao suicídio “é a missão e o desafio” da instituição religiosa, que também necessita se estruturar para isso.
“Temos incentivado os pastores e missionárias que reúnam equipes de apoio e deem treinamento [às pessoas que servem na igreja]. Um bom modelo é o CVV (Centro de Valorização da Vida – cvv.org.br – 188) que tem plantão 24 horas para ser ouvidos e mãos estendidas para quem está desesperado”, falou.
fonte portal Guia-me